O que eu aprendi no meu primeiro ano como analista de dados
Escrevi esse texto um dia antes de fazer um ano, espero que ele te ajude de alguma forma.
POV Você está no primeiro ano da sua progressão de carreira. Tudo é novo e parece que a meta de ser um analista de dados está cada vez mais longe.
A verdade é que os inícios são bem mais lentos, e isso é muito verdade. Então aqui estão os meus 7 aprendizados sobre meu primeiro ano e, ao mesmo tempo, um conselho para quem está começando.
1 — Você vai se sentir burro e isso faz parte do processo
Começar uma nova carreira me fez ter várias dúvidas sobre minhas habilidades. Fiquei relembrando aqueles testes que fazia no ensino médio e falando para meu próprio cérebro: “Não se limite”. Então, por várias vezes, eu me senti burra em relação a algo que não sabia, álgebra linear e estatística. Na verdade, esses temas me fascinam justamente pois sei pouco, e o fato de não compreender me impulsionou para entender cada vez mais.
O que eu diria para a Isadora de a 1 ano atrás é: dê pequenos passos, não se preocupe com os grandes. E seja boa naquilo que você já sabe, não precisa ser boa em tudo. Agora que estou explorando novas possibilidades, principalmente com a programação, vejo que tenho muito a aprender.
2 — Insista em perguntar para as pessoas, mas somente depois de já ter buscado encontrar uma resposta
Esse ponto me ajudou muito. Sei que parece meio chato, mas o que geralmente as pessoas que são de níveis avançados me perguntavam era “Isadora, você pesquisou se alguém já teve esse problema antes e encontrou alguma solução?” e de fato muitas vezes a resposta estava a um clique de distância. Essa dica é muito boa e se tem algo que sei e alguém me pergunta, utilizo a mesma expressão.
3 — Você precisa estar disposto a estudar muito, mas também aplicar o seu conhecimento
Acredito que esse foi um dos principais aprendizados e eu aprendi da pior forma. Acreditei que por eu ter um time muito disposto a trocar experiências, que eu aprenderia na prática e isso seria suficiente. Não foi suficiente. Troquei horas de estudo por saídas com os amigos, horas de doramas (séries corenas que amo), e até diria que ter esses momentos são super importantes, mas não esqueça que estudar no primeiro ano é mais que fundamental.
4 — Ter paciência e pé no chão
Vão ter aquelas pessoas que são tipo “em 6 meses, já estava ganhando um salário de um pleno” ou “passei numa vaga sem ter inglês”, e entenda que essas pessoas tiveram a jornada elas. Elas são diferentes e você em hipótese alguma deve se comparar.
5 — Entre em comunidades
Esse foi um dos pontos que mais demorei e aprendi com ele. Fazer partes de comunidades é essencial para acreditar em nós mesmos. Para conhecer o exemplo de pessoas que “sobreviveram” a tão temida transição de carreira. Isso nos passa uma paz. Uma fé de que iremos conseguir chegar no nosso objetivo.
6 — Pedir feedbacks não é demostrar fraqueza e dizer que você não sabe
Acho que uma das maiores dificuldades que tive no primeiro ano foi dizer “preciso de ajuda”. Até que uma vez uma líder falou “você precisa pedir ajuda mais vezes.” E isso me impactou.
Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim franqueza.
7 — Tenha projetos autorais
Por mais difícil que seja entender a metodologia do começo, é necessário ter projetos próprios para ir ganhado confiança. E a confiança vai te deixando mais esperançoso que logo o primeiro ano vai passar e o segundo será de frutos muito melhores.
Espero que esse texto te ajude de alguma forma!